HISTORIAL
No já longínquo mês de Janeiro de 1994, vindos das Férias de Natal, alguns elementos dos Cirrotikus (grupo "pseudo musical" do Curso Médico 1990/96 que sempre animava os baquísticos "Maomets" da Faculdade de Medicina) sentiram o impulso de se dedicarem de uma forma (ainda) mais séria à música. Decidiram então criar um grupo "paralelo", que possuísse espírito e objectivos diferentes. O que mais se adequava ao género que pretendiam era aquilo a que hoje em dia comummente se chama "Tuna".
A 12 de Janeiro teve a Tuna de Medicina da Universidade de Coimbra o seu primeiro ensaio, e a 26 de Março o primeiro espectáculo, conjuntamente com as Mondeguinas que, assim, amadrinharam os futuros médicos, no I Centenário da Academia Musical Arazedense.
Desde então, e para além das luarentas serenatas, já fez a TMUC centenas de espectáculos, percorrendo todo o País, incluindo as Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, e países estrangeiros como França e Espanha, na animação de diversos acontecimentos, em festejos académicos, em programas de rádio e televisão e em encontros e festivais de Tunas, nos quais tem sido brindada, para seu grande orgulho, com diversos prémios, que vão desde o de Tuna Mais Bebedora até ao de Melhor Tuna!...
Alguns destes Festivais de Tunas foram gravados ao vivo, surgindo entretanto os respectivos CD's, onde a TMUC se encontra representada com temas seus. Mais antigo que estes, existe o "Cantar de Estudante",e o mais recente “Por Ti”, gravados e editados em 1995 e 2001, respectivamente, e constituídos por temas originais da autoria dos próprios tunos como, aliás, todas as músicas que tocamos.
A Tuna de Medicina é Membro Honorário da Tuna Camoniana In Vino Veritas da Universidade Autónoma de Lisboa e Apadrinha a Tuna Feminina de Medicina da Universidade de Coimbra.
Desta forma, a Tuna de Medicina da Universidade de Coimbra é uma Tuna que, ao mesmo tempo que persegue incansavelmente a sua qualidade na busca da sua própria satisfação, transporta consigo o romantismo, a jovialidade e a irreverência que nem os mais de 700 anos da nossa Academia conseguiram apagar do espírito do sempre eterno estudante de Coimbra.